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“Divertida-Mente 2”: Animação torna-se o maior sucesso de bilheteira da Pixar

Atualmente, “Divertida-Mente 2” está entre as quatro maiores bilheteiras de animação de todos os tempos, posicionando-se atrás apenas de “Frozen 2” (2019), que arrecadou US$ 1,45 bilhões
"Divertida-Mente 2" (2024), de Kelsey Mann "Divertida-Mente 2" (2024), de Kelsey Mann
"Divertida-Mente 2" (2024), de Kelsey Mann

“Divertida-Mente 2” triunfou nas bilheteiras ao tornar-se o maior sucesso de sempre da Pixar na última semana, atingindo um impressionante total de US$ 1,26 bilhões em receitas globais. Com este feito, o filme ultrapassou os US$ 1,24 bilhões de “The Incredibles: Os Super-Heróis” (2018).

Atualmente, “Divertida-Mente 2” está entre as quatro maiores bilheteiras de animação de todos os tempos, posicionando-se atrás apenas de “Frozen 2” (2019), que arrecadou US$ 1,45 bilhões, “Super Mario Bros — O Filme” (2023), com US$ 1,36 bilhões, e “Frozen – O Reino do Gelo” (2013), que alcançou US$ 1,28 bilhões.

Prevê-se que o novo “Divertida-Mente” continue a atrair grandes audiências, especialmente após sua estreia em mercados-chave como o Japão.

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Lusofonia

No Brasil, “Divertida-Mente 2” já foi assistido por 16,6 milhões de espectadores, posicionando-se como o quarto filme de maior bilheteria na história do país, superado apenas por “Titanic” (1997), com 17 milhões de espectadores, “Homem-Aranha: Sem Volta a Casa” (2021), com 17,8 milhões, e “Vingadores: Endgame” (2019), com 19,7 milhões.

Outros recordes

A produção também alcançou outras marcas históricas. “Divertida-Mente 2” destacou-se como o filme de animação mais rápido a atingir US$ 1 bilhão em bilheteira, sendo o primeiro desde “Barbie” (2023) a alcançar esse marco, e já é o líder de bilheteira de 2024.

Em comparação com o segundo lugar deste ano, também conseguiu uma vantagem significativa, com “Duna: Parte 2” a arrecadar apenas US$ 711,844 milhões até agora.

Bote salva-vidas

Tal como um bote salva-vidas que resgata um náufrago em alto mar, a animação revela-se como uma ação estratégica para salvar o estúdio. Embora esta comparação possa parecer exagerada, desde o início da pandemia de Covid-19, a Pixar tem enfrentado desafios para alcançar os níveis de bilheteira que costumava atingir nos seus tempos áureos, como demonstram os seus últimos lançamentos: “Lightyear” (2022) e “Elemental” (2023).

Para termos uma perspectiva dos números, “Bora Lá” (2020) arrecadou apenas US$ 142 milhões globalmente, comparado a um orçamento estimado entre US$ 175 e US$ 200 milhões.

Seguiram-se “Soul”, “Luca” e “Turning Red: Estranhamente Vermelho”, todos lançados exclusivamente no Disney+, sem nenhum filme da Pixar nos cinemas até “Lightyear”, de 2022, que arrecadou apenas US$ 226 milhões, tendo um orçamento de US$ 200 milhões.

“Elemental”, no entanto, marcou um retorno discreto, mas simbólico, para a Pixar, ao arrecadar quase US$ 500 milhões globalmente. Foi o filme de animação original com a maior bilheteria desde “Coco”, que, em 2017, alcançou US$ 814,3 milhões em arrecadação.

 

*A partir de números da Comscore