25 de Abril

“Le spectre de Boko Haram” e “Endless Borders” vitoriosos em Roterdão (IFFR). Curta de Mónica Lima também galardoada

Mónica Lima, Taylor McIntosh, Adrian Van Wyk , José Cardoso ©Jan de Groen Mónica Lima, Taylor McIntosh, Adrian Van Wyk , José Cardoso ©Jan de Groen

“Le spectre de Boko Haram”, o documentário de  Cyrielle Raingou, levou para casa o Tigre, o galardão máximo, e o filme de Abbas Amini conquistou o prémio VPRO Big Screen.

A curta portuguesa “Natureza Humana”, de Mónica Lima (Portugal/Alemanha) foi também vitoriosa, ao conquistar um dos prémios Ammodo Tiger Short, atribuído em simultâneo a três curtas metragens. O filme é uma coprodução de Uma Pedra no Sapato, com a DFFB e a New Matter Films.

O galardão Ammodo Tiger foi atribuído a Portugal pelo segundo ano consecutivo. Em 2022, foi Pedro Neves quem venceu a competição Ammodo Tiger, com o filme “Tornar-se um Homem na Idade Média”.

A 52.ª edição do Festival Internacional de Cinema de Roterdão (IFFR, como é conhecido em inglês) marcou o regresso ao encontro de todos em pessoa e não virtualmente ou em modo híbrido e terminou a 06 de Fevereiro, depois de os prémios terem sido anunciados na passada sexta feira.

Num total de 242 longas metragens (incluindo 97 estreias mundiais), bem como 213 curtas e médias metragens (110 das quais em estreia mundial), o festival acolheu mais de 2000 convidados da indústria do cinema e somou um total de 252,000 visitantes.

O júri composto por Lav Diaz, Sabrina Baracetti, Anisia Uzeyman, Christine Vachon e Alonso Díaz de la Vega atribuiu o Tigre, o prémio cimeiro (no valor de €40,000), a “Le spectre de Boko Haram”, da documentarista camaronês Cyrielle Raingou.

“Le spectre de Boko Haram” tem lugar perto de onde a cineasta cresceu, no Norte dos Camarões, e mostra a conhecida organização terrorista islâmica Boko Haram através dos olhos das crianças.

"Le spectre de Boko Haram"
“Le spectre de Boko Haram”

Prémios especiais do júri foram atribuídos ainda a “Munnel”, do realizador do Sri Lanka Visakesa Chandrasekaram, e “New Strains”, uma comédia passada durante a pandemia da autoria de Prashanth Kamalalkanthan e Artemis Shaw, dos Estados Unidos.

O prémio máximo da competição Big Screen, o VPRO Big Screen, foi atribuído a “Endless Borders”, um tenso drama iraniano de Abbas Amini que gira em torno de um professor que ajuda uma família afegã a fugir do jugo dos talibãs.

Abaixo, a lista completa dos vencedores:

Competição Tigre

“Le spectre de Boko Haram”, Cyrielle Raingou (Camarões/França)

Prémios Especiais dos Júri

“Munnel”, Visakesa Chandrasekaram (Sri Lanka)
“New Strains”, Artemis Shaw/Prashanth Kamalalkanthan (Estados Unidos)

Competição Big Screen

VPRO Big Screen

Endless Borders”, Abbas Amini (Alemanha/Chéquia/Irão)

Prémio FIPRESCI

“La Palisiada”, Philip Sotnychenko (Ucrânia)

Prémio NETPAC

“Whispering Mountains”, Jagath Manuwarna (Sri Lanka)

Prémio KNF 

“Aqueronte”, Manuel Muñoz Rivas (Espanha)

Prémio Ammodo Tiger Short

“Natureza Humana” – Mónica Lima (Portugal/Alemanha)
“Tito”, Kervens Jimenez/Taylor McIntosh (Haiti)
“What the Soil Remembers”, José Cardoso (África do Sul/Ecuador)

Prémio Robby Müller

Hélène Louvart

Prémio do Público

“Love According to Dalva”, Emmanuelle Nicot (Bélgica/França)

Prémio do Júri Jovem

“Something You Said Last Night”, (Canadá/Suíça)

Skip to content