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MONSTRA 2025: Arranca hoje com reforço do cinema de animação português

De 20 a 30 de março, o Festival de Animação de Lisboa vai celebrar 25 anos de vida com retrospectiva ao cinema de animação da Áustria, com a Competição Portuguesa – Vasco Granja reforçada, exposições e antestreias.
“O Rapaz Que Apagava Beijos”, de Radostina Neykova e Fernando Galrito “O Rapaz Que Apagava Beijos”, de Radostina Neykova e Fernando Galrito
“O Rapaz Que Apagava Beijos”, de Radostina Neykova e Fernando Galrito

Arranca esta quinta-feira, 20 de março, a 25.ª edição da MONSTRA – Festival de Animação de Lisboa, com uma cerimónia de abertura que contará com diversas curtas-metragens e performances, como as estreias mundiais One Way Cycle”, de Alicia Nuñez Puerto, e O Rapaz Que Apagava Beijos”, de Radostina Neykova e Fernando Galrito, e “Mind the Gap”, de José-Manuel Xavier, com interpretação ao vivo em marimba, fruto da colaboração entre Luís Tinoco e André Dias.

Pela primeira vez na história do festival, a Competição Vasco Granja estará dividida em duas sessões, ambas no último fim-de-semana do festival, a 28 e 29 de março, com 20 filmes. “Com a qualidade dos trabalhos apresentados este ano, foi inevitável expandirmos a seleção da Competição Portuguesa”, afirma Fernando Galrito, diretor artístico do Festival. Fernando acrescenta ainda que a seleção deste ano é “uma colheita extensa, diversa, com os mais variados formatos, explorações temáticas e abordagens estéticas, mais uma prova da enorme qualidade e vitalidade do cinema de animação produzido actualmente em Portugal”.

A 25.ª edição da MONSTRA vai ter a Áustria como país convidado, dedicando parte da sua programação à cinematografia austríaca, com uma retrospetiva histórica, concebida por Thomas Renoldner. “Inclui também uma retrospetiva que revisita alguns dos filmes contemporâneos que estiveram presentes nas edições anteriores do festival desde sua fundação em 2000, reunindo um grupo de talentos ainda muito ativos hoje na cena internacional de animação.”, lê-se no comunicado.

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A secção competitiva de longas-metragens conta com seis estreias: “As Cores Interiores” de Naoko Yamada (Japão), “Rock Bottom” de Maria Trénor (Espanha, Polónia), “Um Barco no Jardim” de Jean-François Laguionie (Luxemburgo, França), “Sanatório sob o Signo da Clepsidra” de Stephen Quay e Timothy Quay (Reino Unido, Alemanha), “O Caminho das Sombras” de  Yves Netzhammer (Suíça), e “Selvagens” de Claude Barras (Suíça, Bélgica).

Destaque ainda para as antestreias das longas “O Nascimento de Kitaro: O Mistério de GeGeGe” do japonês Go Koga e “Dália e o Livro Mágico” do argentino David Bisbano.

Nesta edição, o festival apresenta três grandes exposições: uma sobre os 10 anos da cooperativa portuguesa COLA – Coletivo Audiovisual, a decorrer até dia 3 de maio na Cinemateca Portuguesa; outra sobre os 20 anos do estúdio norte-americano de animação stop-motion LAIKA, intitulada de “LAIKA: Frame x Frame”, até dia 11 de maio no Museu da Marioneta; e outra intitulada de “Outros Movimentos”, que junta cerca de 100 obras de José-Manuel Xavier, que inclui gravuras, desenhos, pinturas e até um livro chinês, para visitar na Sociedade Nacional de Belas-Artes até dia 12 de abril.

Competição Vasco Granja 1
Reason and Impulse – Disappear, de Ala Nunu
Pelas Costuras, de Adriana Andrade, Daniela Tietzen, Luana Rodrigues
Saudades, talvez…, de José-Manuel Xavier
T-ZERO, de Vicente Nirō
Percebes, de Alexandra Ramires, Laura Gonçalves
PIETRA, de Cynthia Levitan
Três Vírgula Catorze, de Joana Nogueira, Patrícia Rodrigues
thIS PerSON doES nOt EXiSt, de Pedro Oliveira
Daninha, de Carina Pierro Corso
A Cada Dia Que Passa, de Emanuel Nevado

Competição Vasco Granja 2
A Menina com os Olhos Ocupados, de André Carrilho
The Hunt, de Diogo Costa
Sequencial, de Bruno Caetano
Nenúfares, de Maria Lima
Amanhã não dão chuva, de Maria Trigo Teixeira
O pássaro de dentro, de Laura Anahory
Iris, de João Monteiro
UPS!, de Galvão Bertazzi, Luís Canau
VENI VIDI NON VICI, de Leonor Calaça
Paulinha, de Ana Marta Mendes