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Queer Porto 2018: Arranca hoje com “Bixa Travesty”

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Arranca hoje a 4.ª edição do Queer Porto – Festival Internacional de Cinema Queer com a exibição do documentário “Bixa Travesty”, de Claudia Priscilla e Kiko Goifman, vencedor do prémio de Melhor Documentário do Teddy Award da Berlinale, “um imaginativo e desafiante filme, dominado pela presença no ecrã da eletrizante Linn da Quebrada. Autodenominada “bixa travesty” e artista multimédia, oriunda da periferia de São Paulo, Linn ganhou notoriedade nos palcos com a canção “Enviadescer”, em 2016, sendo desde então uma pertinente e ativista voz pela defesa dos direitos das minorias queer, no Brasil”. A sessão acontece às 21h30 no Teatro Rivoli.

A secção Competição Oficial é constituída por oito filmes: 1985″, de Yen Tan, filme estreado no passado mês de março no Festival de Cinema SXSW, que nos propõe uma incursão metafísica, belissimamente rodada a preto e branco, aos primeiros anos da epidemia do VIH/sida; Call Her Ganda”, de PJ Raval, um exaustivo documentário sobre o assassinato de uma trans nas Filipinas às mãos de um militar dos EUA e que levanta questões de transfobia e sobre a lei imperial norte-americana neste país; Permanent Green Light”, de Dennis Cooper e Zac Farley, que acompanha um grupo de adolescentes num subúrbio francês, onde Roman ensaia o seu desaparecimento; “The Rest I Make Up”, de Michelle Memran, onde se traça a história da vida e da incontornável obra da dramaturga de origem cubana, María Irene Fornés, até aos dias de hoje, vítima de Alzheimer; Soldiers. Story from Ferentari”, de Ivana Mladenovic, uma insólita ficção passada num bairro cigano de Bucareste e que narra a complexa relação entre dois homens vindos de meios completamente diferentes; L’Animale”, de Katharina Mückstein, sobre uma intrincada teia de segredos no seio de uma família austríaca; Dykes, Camera, Action!”, de Caroline Berler, um importante documento sobre o papel fundamental de mulheres artistas na história do cinema queer; e Les Garçons Sauvages, de Bertrand Mandico, uma fábula selvagem que remete para universos tão díspares como os de Kenneth Anger ou Júlio Verne. O Júri da Competição Oficial é este ano constituído pelo artista e curador Da Mata, pela performer Liad Hussein Kantorowicz, e por Tiago Alves, radialista e jornalista.

A par da Competição Oficial, o Teatro Rivoli também é palco da Competição “In My “Shorts”, de filmes de escola portugueses, onde participam alunos da Escola Superior de Artes e Design de Leiria, da Escola Artística de Soares dos Reis e da Escola Superior de Teatro e Cinema.

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O filme de encerramento será “Shéhérazade”, de Jean-Bernard Marlin, estreado na Semana da Crítica da passada edição do Festival de Cannes, e “que é uma poderosa ficção sobre o universo dos trabalhadores do sexo na cidade de Marselha, onde o jovem Zachary se apaixona por Shéhérazade, um amor que procura algum tipo de redenção e sobrevivência na violência e abandono dos meios sociais e familiares onde vivem.”. A 4.ª edição do Queer Porto decorre até dia 14 de outubro no Teatro Rivoli, Maus Hábitos e Mala Voadora.

Fonte: Queer Porto