O Cinema 7ª Arte comemora hoje o seu 7º aniversário de existência. Criado em 2008, o site tem vindo a crescer de ano para ano, aumentando sempre o número de artigos publicados e o número de visitas. Composto por uma pequena equipa de pessoas que partilham a mesma paixão, o cinema, este é o que nos move, pois ele é importante para todos nós, seres humanos. É verdade que 2015 não tem sido o nosso melhor ano em atividade, mas não pretendemos desaparecer. Vamos continuar a passar o gosto, de ver, de ler e de escrever sobre cinema.
Durante este ano juntaram-se ao Cinema 7ª Arte novos colaboradores e parceiros, como por exemplo o ÈCU – Festival Europeu de Cinema Independente e o Cine Clube de Viseu. Novas rubricas surgiram, como o Inside Cinema, o cinema visto através das ilustrações de Helena Soares e O Videoclube do Eduardo, um espaço de (re)visita a filmes fora de circulação das grandes salas, de Eduardo Magueta.
Este ano, o aniversário é dedicado ao centenário do nascimento de Orson Welles, uma das figuras mais influentes do cinema, que completaria 100 anos de vida no passado dia 6 de maio de 2015. Welles foi (e é ainda hoje) uma figura incontornável do cinema, sempre inovador nos seus trabalhos e que tentou romper com os padrões estabelecidos de Hollywood para dar o máximo impacto ao seu trabalho. “O Mundo a Seus Pés” (1941), “O Quarto Mandamento” (1942), “A Dama de Xangai” (1947), “Otelo” (1952), “A Sede do Mal” (1958) e “F de Falso” (1973) são algumas das suas grandes obras. Mas na verdade, “O Mundo a Seus Pés” é o ex-libris cinematográfico da filmografia de Welles. Brilhantemente executado a todos os níveis, é, porventura, a obra que estabelece um cânone de Welles para ele próprio. Nenhuma das suas outras obras sai desta linha, apresentando apenas algumas variações. O Cinema 7ª Arte dedicou-lhe por isso um especial de dois artigos (ler aqui), publicados no mês do seu nascimento, em maio.
No ano em que comemoramos 7 anos de existência, comemoram-se os 120 anos do nascimento do cinema, que aconteceu a 28 de dezembro de 1895 em Paris, pelas mãos dos irmãos Lumière. Um ano importante para uma arte que é ainda recente, apesar dos seus 120 anos. Este é também o ano em que vimos partir o cineasta Manoel de Oliveira, aos 106 anos, no dia 2 de abril.
Por mais cliché e replicado que este discurso possa parecer, a verdade é que este é o lugar e a altura do ano para agradecer a todos aqueles que direta ou indiretamente contribuem para a existência do Cinema 7ª Arte. A todos um sincero obrigado por visitarem este pequeno projeto.