Arranca hoje a 28.ª edição do Festival Caminhos do Cinema Português, que se prolonga até 19 de novembro, entre o Teatro Académico de Gil Vicente, a Casa do Cinema de Coimbra, Auditório Salgado Zenha e o Convento de São Francisco, com a exibição de 162 filmes.
A sessão de abertura acontece hoje às 17h30, na Casa do Cinema de Coimbra, com a exibição de “Histórias Selvagens” (1978), de António Campos, no ano do centenário do seu nascimento. O filme, que é uma estreia mundial da cópia restaurada pela Cinemateca Portuguesa, conta no elenco com atores como Márcia Breia, Cremilda Gil, Carlos Bartolomeu, Júlio Cardoso, Glicínia Quartin e João Lagarto, tendo sido filmado na região de Montemor-O-Velho. “O filme é um retrato do mundo rural em Montemor-o-Velho na década de 1970, juntando documentário e ficção.”
O ator João Lagarto, o diretor da Cinemateca Portuguesa, José Manuel Costa, e o produtor cultural Tiago Bartolomeu Costa marcam presença na abertura do Caminhos 2022.
“Histórias Selvagens” foi o primeiro filme da já longa carreira do ator João Lagarto, que tem trabalhado no cinema, teatro e televisão. Destacou-se em filmes como “Adeus Pai” (1996), “A Vida é Bela?” (1982), “O Grande Kilapy” (2012) ou “Pedro & Inês” (2018).
A obra de António Campos (1922-1999) tem sido recuperada através do projeto FILMar, da Cinemateca Portuguesa. Na coordenação do projeto está o programador cultural Tiago Bartolomeu Costa, que estará presente na sessão.
“Alma Viva”, de Cristèle Alves Meira (candidato de Portugal aos Óscares 2023), “Fogo Fátuo”, de João Pedro Rodrigues, “Mato Seco em Chamas”, de Joana Pimenta e Aderley Queirós, “Cesária Évora”, de Ana Sofia Fonseca, “Objectos de Luz”, de Acácio de Almeida, ou “Um Corpo que Dança”, de Marco Martins, são alguns dos filmes que constam na programação deste ano do Caminhos.