Está de volta a iniciativa Cinema Português em Movimento, que foi lançada em 2013, aquando das comemorações dos 40 anos do ICA – Instituto do Cinema e do Audiovisual. A 2ª edição, que se realiza de 4 julho a 7 de setembro, mantém como “objectivo primordial colmatar a falta de oferta cinematográfica no interior do país”. Assim, cerca de 40 freguesias, “escolhidas em função da escassez de oferta cinematográfica designadamente por não disporem de qualquer sala de cinema”, vão receber sessões de cinema gratuitas e ao ar livre. Este ciclo é composto por um conjunto de filmes que, passando pela ficção, documentário e animação, pretendem divulgar a produção fílmica nacional dirigida a um público heterogéneo. Em algumas sessões conta-se com a presença dos realizadores e dos produtores, contribuindo assim para o enriquecimento cultural das populações.
O ciclo arranca no dia 4 de julho, no Castelo de Sabugal, em Sabugal, no distrito da Guarda, com o filme “O Cônsul de Bordéus”, de Francisco Manso e João Correia. Os restantes filmes que integram o ciclo são: “A Bela e o Paparazzo”, de António Pedro Vasconcelos; “Amália – O Filme” de Carlos Coelho da Silva; “Aquele Querido Mês de Agosto”, de Miguel Gomes; “Atrás das Nuvens”, de Jorge Queiroga; “Cinco Dias, Cinco Noites”, de José Fonseca e Costa; “Contraluz”, de Fernando Fragata; “Dot.com”, de Luís Galvão Teles; “E Depois Havia Barbas”, de Rik e Raquel Goddard; “Fados”, de Carlos Saura; “pt.es”, de Pedro Sena Nunes; e “Mural/Fraternidade É Revolução”, de Fernando Galrito.
“Com o intuito de alargar a sua atividade de promoção e divulgação do cinema português, bem como reforçar a sua consistência através de um trabalho contínuo, designadamente em parceria com entidades públicas e privadas, o ICA conta, para esta edição, com a colaboração, da RTP (Media Partner), da Escola Superior de Comunicação Social, (cujos alunos do mestrado em Audiovisual e Multimédia, conceberam website oficial do CPM) e da Monstra – Festival de Animação de Lisboa, assim como de todas as produtoras e realizadores que contribuem para valorizar a nossa oferta cultural e que gentilmente nos cedem as suas obras.”