O Entre Olhares – Mostra de Cinema Português está de volta ao Barreiro pela 5.ª edição consecutiva, de 4 a 18 de novembro, com um panorama representativo da produção nacional, que integra 60 filmes de ficção, documentário, animação e cinema experimental, que terá lugar no Cine Clube do Barreiro e nos cinemas do Fórum Barreiro.
A sessão de abertura, no dia 4 de novembro, conta com a projeção da longa-metragem “Nôs Dança”, de Rui Lopes da Silva, “que documenta uma viagem com o bailarino e coreógrafo António Tavares na busca das danças espalhadas pelas diversas ilhas do arquipélago de Cabo Verde, desde os ritmos tradicionais aos estilos contemporâneos.”
Vinte e cinco obras de ficção e animação compõe a secção Olhar o Mundo, “dedicada a filmes que recriam factos e circunstâncias semelhantes aos da vida real ou que reflictam sobre ela”. Destacam-se filmes como “Raticida”, de João Niza, “O Homem do Lixo”, de Laura Gonçalves, “Please Make It Work”, de Daniel Soares, “A Fuga”, de João Brás, “2720″, de Basil da Cunha, ou “Polvo”, de Catarina Sobral.
Territórios, a secção dedicada ao documentário, que conta com onze filmes que relatam a realidade e as suas particularidades, dos quais se destacam por exemplo “Encontros Perdidos no Tempo”, de José Manuel Fernandes, “Caretos da Lagoa”, de Tiago Cerveira, ou “Aclarar”, de Isabel Medeiros.
“O Entre Olhares conta ainda com a secção Narrativas em Contraste, um espaço na programação dedicado ao terror e sci-fi. Destaca-se nesta secção a curta “Maria José Maria”, de Chico Noras, um filme de terror psicológico que, com um toque hitchcockiano, humor sangrento e absurdo, inspira-se numa história verídica que horrorizou Portugal em meados do século XIX. Nesta secção pode-se descobrir ainda a curta “Irritación”, de Diogo Oliveira, que nos dá a conhecer Mateo, que ao desenvolver uma doença estranha na pele é forçado pelo irmão a ficar trancado no seu quarto, onde parece não estar sozinho.”
“A secção Caminhos Alternativos, dedicada ao cinema experimental, proporciona um conjunto de filmes menos convencionais, com especial recurso aos mecanismos da imagem e do som. Nesta secção destaca-se “As Lágrimas de Adrian”, de Miguel Moraes Cabral, que foi montado inteiramente através de imagens preexistentes e teve uma menção especial na edição deste ano do IndieLisboa. A curta “Motus”, de Nelson Fernandes, é também um ótimo exemplo de cinema experimental, feito em stop-motion”.
Olhar o Mundo
Territórios
Narrativas em Contraste
Caminhos Alternativos
Curtas à Primeira Vista