Morreu a atriz Adelaide João na madrugada desta quarta-feira na Casa do Artista, em Lisboa, onde residia, aos 99 anos de idade, vítima de COVID-19.
Nascida em 1927, Adelaide João teve uma longa carreira no Teatro, Televisão e Cinema, tendo recebido o Prémio Sophia Carreira em 2017, pela Academia Portuguesa de Cinema, de que era Membra Honorária.
Participou em cerca de meia centena de filmes, tendo-se estreado em 1962, com “Dom Roberto”, de Ernesto de Sousa. Participou em filmes como “O Recado” (1972), de José Fonseca e Costa, “O Cerco” (1970), de António da Cunha Telles, “Amor de Perdição” (1978) de Manoel de Oliveira, “Nós Por Cá Todos Bem” (1978), de Fernando Lopes, “O Príncipe com Orelhas de Burro” (1980), de António de Macedo, “A Vida é Bela” (1982), de Luís Galvão Teles, “Oxalá” (1981), de António-Pedro Vasconcelos, “Francisca” (1981), de Manoel de Oliveira, “A Moura Encantada” (1985) de Manuel Costa e Silva, “O Vestido Cor de Fogo” (1985) de Lauro António, “Terra Nova, Mar Velho” (1983), de Francisco Manso, “O Processo do Rei” (1990), de João Mário Grilo, “O Contrato” (2009) de Nicolau Breyner, “Águas Mil” (2009), de Ivo M. Ferreira, “Um Funeral à Chuva” (2010), de Telmo Martins, e “Os Gatos Não Têm Vertigens” (2014), de António-Pedro Vasconcelos.