Segundo avançou a SIC, o ator português Filipe Duarte morreu vítima de um enfarte do miocárdio, aos 46 anos de idade.
Nascido em 1973, em Angola, estudou na Escola Superior de Teatro e Cinema, em Lisboa, e fez carreira no teatro, no cinema e na televisão.
Estreou-se no cinema, depois de algumas curtas-metragens, com o filme “Os Imortais” (2003), de António-Pedro Vasconcelos. Seguiram-se filmes como “O Milagre Segundo Salomé” (2004), de Mário Barroso, “A Costa dos Murmúrios” (2004), de Margarida Cardoso, “Coisa Ruim” (2006) e “Entre os Dedos” (2008), ambos de Tiago Guedes e Frederico Serra, “4 Copas” (2008), de Manuel Mozos, “Cinzento e Negro” (2015), de Luís Filipe Rocha, “A Morte de Luís XIV” (2016), de Albert Serra, e “Mosquito” (2020), de João Nuno Pinto.
Participou em “Variações” (2019), de João Maia, onde interpretou o papel de Fernando Ataíde, o grande amor de Variações. Filipe Duarte está nomeado para Melhor Ator Secundário nos Prémios Sophia 2020.
Ao longo da sua carreira, participou em séries como “A Ferreirinha”, realizada por Jorge Paixão da Costa, e “João Semana”, de João Cayatte, ambas para a RTP1.
O último trabalho seu que consta no IMDb é um drama de Gonçalo Galvão Teles, “Nothing Ever Happened” (2020), que se encontra atualmente em pós-produção.
Em 2015, venceu o Globo de Ouro de Melhor Ator de cinema por “A Vida Invisível” e, em 2019, no Festival Caminhos do Cinema Português, venceu o prémio de Melhor Ator por “Variações”.
Membro da Academia do Cinema Português, a mesma deixou um comunicado na sua página do Facebook: “É com a maior tristeza e ainda em choque que damos a notícia do inesperado falecimento do ator e membro da nossa Academia Filipe Duarte. Está nomeado para Melhor Ator Secundário” nos Prémios Sophia da nossa Academia, pela sua interpretação no filme “Variações”. Os nossos mais sentidos pêsames para com a sua família e também para toda a família do cinema português.”