A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood anunciou finalmente os quatro artistas que vão receber um Óscar Honorário, são eles: o cantor americano Harry Belafonte, o argumentista francês Jean-Claude Carrière, o cineasta japonês Hayao Miyazaki e a atriz irlandesa Maureen O’Hara. Os Óscares Honorários são entregues numa cerimónia à parte, na apresentação dos Governors Awards (troféus honorários), que se realiza a 8 de novembro (6ª edição).
Jarry Belafonte é um ator, produtor, cantor e ativista de longa data. Desde o início da sua carreira no cinema que ele escolheu projetos que abordam o racismo e a desigualdade, incluindo “Carmen Jones”, “Odds against Tomorrow” e “The World, the Flesh and the Devil”. Ele foi um dos primeiros do Movimento dos Direitos Civis, juntamente com Martin Luther king. Seu trabalho em favor das crianças, educação, combate à fome, a sida e os direitos civis já o levou por todo o mundo.
Jean-Claude Carrière, que começou sua carreira como romancista, é um premiado argumentista que começou a sua carreira nos anos 60. Da sua extensa lista de argumentos que já escreveu destacam-se, “A Bela de Dia” (1967), “O Charme Discreto da Burguesia” (1972), “O Tambor” (1979), “O Caso Danton” (1983), “Valmont” (1989), “Cyrano de Bergerac” (1990). Recebeu o Óscar de Melhor Filme pela curta-metragem “Heureux Anniversaire” em 1962.
Hayao Miyazaki é um dos mais aclamados cineastas de animação do Japão. O mestre Miyazaki foi nomeado três vezes para o Óscar de Melhor Filme de Animação, tendo ganho apenas uma vez com o filme “A Viagem de Chihiro” (2001). Co-fundou os estúdios de animação Ghibli em 1985 e desde então a sua obra tem sido aclamada pela crítica e pelo público, destacando-se filmes como: “Nausicaä do Vale do Vento” (1984), “A Princesa Mononoke” (1997), “O Castelo Andante” (2004) e “Ponyo à Beira-Mar” (2008).
Maureen O’Hara é uma atriz da Irlanda que chegou a Hollywood em 1939 para se estrear com “Nossa Senhora de Paris” (1939). O’Hara passou a aparecer numa grande variedade de filmes, em que se destacam por exemplo, “De Ilusão Também Se Vive” (1947), “O Vale Era Verde” (1941), “Rio grande” (1950), “O Homem Tranquilo” (1952), “Rancho Bravo” (1966).