Sean Penn e Ben Stiller banidos da Rússia

Ben Stiller Sean Penn Ben Stiller Sean Penn

Sean Penn e Ben Stiller visitaram e mostraram apoio à Ucrânia e foram agora permanentemente banidos de entrar na Rússia, de acordo com o princípio da reciprocidade.

Ben Stiller e Zelensky
Ben Stiller e Zelensky

Os dois actores fazem parte de um conjunto de 25 cidadãos norte-americanos que não podem, a partir de agora, entrar em território russo.

As sanções pessoais aplicadas, segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Federação Russa, estão directamente relacionadas com as sanções impostas pelos Estados Unidos a cidadãos russos, na sequência da invasão da Ucrânia.

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Tanto Penn como Stiller mostraram apoio à Ucrânia e, em Junho, Stiller, que é embaixador da boa vontade para o Alto Comissariado para as Migrações das Nações Unidas, encontrou-se com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy  e visitou as zonas ocupadas em Kiev.

Sean Penn, um activista de longa data, envolvido em inúmeros movimentos políticos, visitou a Ucrânia em Fevereiro passado para filmar um documentário acerca da invasão, numa parceria com o canal Vice.

Penn chegou até a ameaçar derreter o seu Óscar caso não fosse concedida ao chefe de Estado ucraniano na oportunidade de intervir durante a cerimónia dos Óscares deste ano através de videoconferência.

Sean Penn
Sean Penn

Na lista de figuras agora banidas, encontram-se ainda os senadores norte-americanos Kyrsten Sinema, Richard Scott, Patrick Toomey Jr., Kevin Cramer e Mark Kelly, bem como a Secretária do Comércio de Joe Biden, Gina Raimondo.

Estas novas sanções vêm no seguimento de uma lista de 963 figuras banidas que haviam incluído, em Maio, o actor Morgan Freeman, Mark Zuckerberg, Hilary Clinton e Alexandria Ocasio-Cortez.

Nessa altura, também o Presidente Joe Biden e a sua Vice-Presidente Kamala Harris tinham sido adicionados à lista, bem como outros políticos, jornalistas, professores e oficiais dos serviços de inteligência.

A ofensiva militar lançada em Fevereiro pela Rússia na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, sendo a segunda pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Causou igualmente a morte a 5718 civis e 8199 feridos, segundo números que se acreditam estejam longe da realidade.

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