Em tempos de pandemia a Academia Europeia de Cinema decidiu este ano anunciar a lista dos filmes pré-seleccionados aos Prémios da Academia Europeia de Cinema (European Film Awards) em duas partes. A primeira parte foi anunciada esta semana e apresenta 32 filmes, sendo que a segunda parte será anunciada em setembro. As duas listas de filmes pré-seleccionados vão ser recomendados para uma nomeação para a 33.ª edição dos European Film Awards.
“Martin Eden”, de Pietro Marcello, “Adults in the Room”, de Costa-Gavras, “Undine”, de Christian Petzold, “Motherland”, de Tomas Vengris, e “Atlantis”, de Vablentyn Vasyanovich, são alguns dos filmes pré-seleccionados para a edição deste ano.
O filme português “Vitalina Varela”, do realizador Pedro Costa, está entre os 32 filmes pré-seleccionados aos Prémios da Academia Europeia de Cinema. “Vitalina Varela” venceu o grande prémio Leopardo de Ouro e do Leopardo de Prata para Melhor Atriz na 72.ª edição do Festival de Cinema de Locarno (Suíça), e já foi apresentado nalguns dos mais importantes festivais, como Toronto, Hamburgo, Nova Iorque, Busan, Londres, Nova Iorque e Mumbai.
Nas próximas semanas os cerca de três mil e oitocentos membros da Academia irão votar nas nomeações para Melhor Filme Europeu, Melhor Realizador, Ator, Atriz e Argumentista. Um júri composto por 8 membros será o responsável por escolher o vencedores nas categorias técnicas. Os nomeados serão conhecidos a 7 de novembro, durante o Festival de Cinema Europeu de Sevilha, em Espanha.
A cerimónia da 33.ª edição realiza-se no dia 12 de dezembro em Reykjavik, na Islândia, onde serão entregues os mais importantes prémios cinematográficos europeus.
Pré-Seleccionados:
Adults in the Room, de Costa-Gavras (França/Grécia)
Atlantida, de Valentyn Vasyanovich (Ucrânia)
Berlin Alexanderplatz, de Burhan Qurbani (Alemanha/Holanda)
Between Heaven and Earth, de Najwa Najjar (Palestina/Luxemburgo/Islândia)
Boze Cialo, de Jan Komasa (Polónia/França)
Cat in the Wall, de Mina Mileva e Vesela (Bulgária/Reino Unido/França)
Charlatan, de Agnieszka Holland (República Checa/Irlanda/Polónia/Eslováquia)
Charter, de Amanda Kernell (Suécia/Dinamarca/Noruega)
Dau. Natacha, de Ilya Khrzhanovskiy e Jekaterina Oertel (Alemanha/Ucrânia/Reino Unido/Rússia)
Echo, de Rúnar Rúnarsson (Islândia/França)
Effacer l’Historique, de Benoît Delépine e Gustave Kervern (França/Bélgica)
Falling, de Viggo Mortensen (Reino Unido/Canadá/Dinamarca)
Favolacce, de Damiano D’Innocenzo e Favio D’Innocenzo (Itália/Suíça)
Gimtine, de Tomas Vengris (Lituânia/Letónia/Grécia/Alemanha)
Hap, de Maria Sodahl (Noruega/Suécia)
El Hoyo, de Galder Gaztelu-Urrutia (Espanha)
Kod & Blod, de Jeanette Nordahl (Dinamarca)
Madre, de Rodrigo Sorogoyen (Espanha/França)
Martin Eden, de Pietro Marcello (Itália/França)
Nabarvené Ptáce, de Václav Marhoul (República Checa/Ucrânia/Eslováquia)
Nech Je Svetlo, de Marko Skop (Eslováquia/República Checa)
Otac, de Srdan Golubovic (Sérvia/Alemanha/França/Croácia/Eslovénia/Bósnia-Herzegovina)
Persian Lessons, de Vadim Perelman (Rússia/Alemanha/Bielo-Rússia)
The Personal History of David Copperfield, de Armando Iannucci (Reino Unido/EUA)
Schwesterlein, de Stéphanie Chuat e Véronique Reymond (Suíça)
Sluzobníci, de Ivan Ostrochovský (Eslováquia/Roménia/República Checa/Irlanda)
Tipografic Majuscul, de Radu Jude (Roménia)
La Trinchera Infinita, de Aitor Arregi, Jon Garaño e José Mari Goenaga (Espanha/França)
Undine, de Christian Petzold (Alemanha/França)
Vitalina Varela, de Pedro Costa (Portugal)
Volevo Nascondermi, de Giorgio Diritti (Itália)
Zárójelentés, de István Szabó (Hungria)