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MGM substitui o seu leão por outro em CGI

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O Estúdio da Metro Goldwyn Mayer (MGM), um dos mais icónicos estúdios de Hollywood, substituiu o seu famoso leão, chamado de Leo, por um leão feito inteiramente em CGI.

A MGM atualizou o logotipo do seu estúdio, adaptando-o aos tempos modernos da computarização (da animação digital) e mostrando o seu compromisso com o design Art Déco dourado e atemporal que define a marca do estúdio desde a sua fundação, em 1924.

O logo da MGM é um leão rugindo envolvido por uma moldura com o lema do estúdio inscrito, “Ars Gratia Artis”, uma frase em latim que significa “a Arte pelos artistas”. O leão Leo, que foi na verdade o oitavo leão que a MGM contratou (em 1957), é assim substituído ao fim de 64 anos a apresentar os filmes do estúdio.

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A mudança para o CGI surge após os grandes aumentos na resolução do vídeo desde que Leo foi filmado há mais de seis décadas em celulóide. “É uma evolução, não uma revolução”, disse Stephen Bruno, diretor de marketing da MGM.

O novo logotipo estava previsto ser apresentado com o lançamento do 25.º filme da saga James Bond, “No Time To Die” (em português “007: Sem Tempo Para Morrer”), o 5.º filme protagonizado por Daniel Craig. Mas devido aos constantes adiamentos da sua estreia (agora prevista para 30 de setembro de 2021), a MGM decidiu não adiar mais a renovação do seu novo logotipo.

Em 2012 a MGM já tinha feito algumas alterações ao seu logotipo de abertura, com recurso a algumas animações em CGI, mas não a cem por cento como a versão de 2021. A versão de 2012 começava com o globo ocular de Leo puxando para fora para revelar a sua cabeça.

A MGM surgiu em 1924 da junção de três estúdios: A Metro Picture Corporation, a Goldwyn Picture corporation e Louis B. Mayer Pictures. Com a união dos três, Louis B. Mayer geriu a MGM até à sua morte (1957). O logotipo de quase 100 anos é um dos símbolos mais emblemáticos do período do sistema de estúdios e das estrelas (“star system”). A MGM foi o maior e mais rentável estúdio de cinema de Hollywood até ao fim da Segunda Guerra Mundial. Foi o estúdio líder das companhias americanas durante o star system e inovador na passagem do cinema mudo para o cinema sonoro. A MGM tinha algumas das maiores estrelas da época: Clark Gable, Jean Harlow, Joan Crawford, Spencer Tracy, Greta Garbo e Judy Garland. A MGM foi também um dos primeiros estúdios a experimentar filmagens em Technicolor, pelo que em 1939, o estúdio conseguiu ter dois enormes sucessos comerciais a cores, “E Tudo o Vento Levou” e “O Feiticeiro de Oz”, ambos realizados por Victor Fleming e George Cukor. O primeiro filme conquistou 10 Óscares e o segundo duas estatuetas douradas.

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