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Prémio LUX 2016: “Cartas da Guerra” na Selecção Oficial

Foi anunciado no passado dia 3 de julho, no Festival de Karlovy Vary, os dez filmes em competição pelo Prémio LUX 2016atribuído pelo Parlamento Europeu durante a sessão solene, em Estrasburgo. O filme “Cartas da Guerra” do português Ivo M. Ferreira é um dos dez nomeados para este prémio que vai já na sua décima edição e que tem como objetivo distinguir o que de melhor se faz no cinema europeu.

Produzida pela O Som e A Fúria, a obra conta com participações e distinções em diversos festivais internacionais, como o 66º Festival de Cinema de Berlim, o Hong Kong IFF e o Sydney Film Festival, entre outros. “Cartas da Guerra” é uma adaptação ao cinema da correspondência de António Lobo Antunes durante a Guerra Colonial em Angola publicada como “D’este Viver Aqui Neste Papel Descripto”.

A primeira fase do filme, baseado numa autobiografia, rodada no Cuando Cubango, incluiu um retrato das antigas cadeias do Missombo, onde no período colonial estiveram presos alguns nacionalistas angolanos. A segunda e última fase, rodada em Portugal, inclui depoimentos sobre o 25 de abril de 1974 e outros acontecimentos que mudaram radicalmente a situação política de algumas colónias portuguesas. Miguel Nunes, Ricardo Pereira, Tiago Aldeia, Margarida Vila-Nova, João Pedro Vaz, Simão Cayatte e Isac Graça são alguns dos nomes que constam no elenco.

Três dos dez filmes vão ser selecionados e exibidos com legendas em todos os Estados-Membros da União Europeia durante os Dias de Cinema Lux, no outono. O filme vencedor vai ser legendado nas 24 línguas oficiais da União Europeia e vai ter uma versão especial para cegos e invisuais. Os 3 melhores filmes vão ser anunciados no final de julho e o vencedor será premiado a 23 de novembro.

Em 2015 o vencedor do Prémio LUX foi “Mustang” realizado por Deniz Gamze Ergüven.

Seleção oficial para o Prémio LUX 2016:
À Peine J´ouvre les Yeux (As I Open My Eyes), de Leyla Bouzid (França, Tunísia, Bélgica e Emirados Árabes Unidos)
A Syrian Love Story, de Sean McAllister (Reino Unido)
Cartas da Guerra, de Ivo Ferreira (Portugal)
Krigen, de Tobias Lindholm (Dinamarca)
L´Avenir, de Mia Hansen-Løve (França e Alemanha)
La Pazza Gioia, de Paolo Virzi (Itália e França)
Ma Vie de Courgette, de Claude Barras (Suíça e França)
Sieranevada, de Cristi Puiu (Roménia e França)
Suntan, de Argyris Papadimitropoulos (Grécia e Alemanha)
Toni Erdmann, de Maren Ade (Alemanha, Roménia e Áustria)

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