Academia Portuguesa de Cinema seleciona filmes para representar Portugal nos Prémios Goya 2025 e Colibri 2024

“A Flor do Buriti”, de João Salaviza e Renée Nader Messora, vai representar Portugal na categoria de Melhor Filme Ibero-americano na 6.ª edição dos Prémios Colibri, da Academia das Artes Audiovisuais e Cinematográficas do Equador.
A Flor do Buriti, de João Salaviza e Renée Nader Messora, no Festival de Cannes 2023 A Flor do Buriti, de João Salaviza e Renée Nader Messora, no Festival de Cannes 2023
"A Flor do Buriti", de João Salaviza e Renée Nader Messora

A direção da Academia Portuguesa de Cinema (APC) selecionou os filmes “A Flor do Buriti”, de João Salaviza e Renée Nader Messora, como candidato de Portugal à categoria de Melhor Filme Ibero-americano na 39.ª edição dos Prémios Goya. “Grand Tour” de Miguel Gomes e “O Vento Assobiando nas Gruas” de Jeanne Waltz são, por sua vez, os dois candidatos à categoria de Melhor Filme Europeu. A cerimónia de entrega dos Prémios Goya 2024, organizada pela Academia de Cinema de Espanha, terá lugar em Granada, no dia 8 de fevereiro de 2025.

A Academia selecionou ainda a longa-metragem “A Flor do Buriti”, uma produção da Karõ Filmes, que retrata a vida do povo indígena Krahô no coração da floresta brasileira, como candidato de Portugal à categoria Melhor Filme Ibero-americano na 6.ª edição dos Prémios Colibri, da Academia das Artes Audiovisuais e Cinematográficas do Equador. A cerimónia de entrega de prémios terá lugar em Quito, a 7 de novembro de 2024.

Os três filmes integram ainda votação do candidato de Portugal à categoria de Melhor Filme Internacional dos Óscares 2025, ao qual se juntam “Manga d’Terra” de Basil da Cunha e “O Teu Rosto Será o Último” de Luís Filipe Rocha. A votação pelos membros da APC encontra-se a decorrer até 10 de setembro.


“A Flor Do Buriti”, de João Salaviza e Renée Nader Messora

Sinopse: Através dos olhos da filha, Patpro vai percorrer três épocas da história do seu povo indígena, no coração da floresta brasileira. Incansavelmente perseguidos, mas guiados pelos seus ritos ancestrais, pelo seu amor pela natureza e pela sua luta para preservar a liberdade, os Krahô reinventam diariamente novas formas de resistência.

“Grand Tour”, de Miguel Gomes

Sinopse: Rangum, Birmânia, 1918. Edward, um funcionário público do Império Britânico, foge da noiva Molly no dia em que ela chega para o casamento. Nas suas viagens, porém, o pânico dá lugar à melancolia. Contemplando o vazio da sua existência, o cobarde Edward interroga-se sobre o que terá acontecido a Molly…. Desafiada pelo impulso de Edward e decidida a casar-se com ele, Molly segue o rasto do noivo em fuga através deste Grand Tour asiático.

“O Vento Assobiando Nas Gruas”, de Jeanne Waltz

Sinopse: Baseado no romance homónimo de Lídia Jorge, O Vento Assobiando nas Gruas narra a história de Milene, uma rapariga singular que se vê confrontada com a morte da avó na sua fábrica de conservas. Atormentada com a perda, acaba por encontrar carinho e amor junto de uma família cabo-verdiana que vive na fábrica abandonada. A sua família regressa de férias e Milene enfrenta o estigma e o preconceito, num confronto entre classes que expõe o passado recente de Portugal e as suas feridas ainda por sarar.

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