“Ainda Estou Aqui” será projetado ao ar livre no aniversário de São Paulo

Em comemoração aos 471 anos de São Paulo, o filme “Ainda Estou Aqui” será exibido gratuitamente ao ar livre no dia 25 de Janeiro
Ainda Estou Aqui Ainda Estou Aqui
"Ainda Estou Aqui" (2024), de Walter Salles

Para assinalar os 471 anos da cidade de São Paulo, o filme “Ainda Estou Aqui”, realizado por Walter Salles, será exibido no dia 25 de Janeiro, numa sessão especial e gratuita ao ar livre, no jardim suspenso do Centro Cultural São Paulo (CCSP).

A projeção, organizada pela Spcine em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa, tem início previsto para as 19h30. Os bilhetes poderão ser levantados no local uma hora antes da exibição. O Centro Cultural São Paulo (CCSP) está localizado na Rua Vergueiro, 1000, na Liberdade.

“São Paulo merece este presente! O filme é um sucesso absoluto e tem-nos enchido de orgulho com as inúmeras premiações que tem conquistado no exterior. É um momento para celebrar os nossos artistas e a nossa história! E nós, da Spcine, temos como lema a justiça audiovisual, com o objetivo de levar a experiência do cinema de forma gratuita, acessível e inclusiva para todos!”, destaca Emiliano Zapata, diretor de inovação e políticas audiovisuais na Spcine e idealizador da sessão.

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Ainda Estou Aqui

Inspirado no livro homónimo de Marcelo Rubens Paiva, “Ainda Estou Aqui” transporta o espectador para o Rio de Janeiro dos anos 1970, em plena ditadura militar. O filme narra a trajetória de Eunice, interpretada por Fernanda Torres, cujo desempenho lhe garantiu o Globo de Ouro.

Mãe de cinco filhos, Eunice inicia uma incansável busca pela verdade após o desaparecimento do marido, Rubens, sequestrado por policiais à paisana. Ao longo dessa jornada, ela se transforma em advogada e activista política.

“Ainda Estou Aqui” é o representante brasileiro na corrida por uma vaga na categoria de Melhor Filme Internacional dos Óscares 2025, com os nomeados a serem anunciados a 23 de Janeiro. No fim-de-semana passado, o filme conquistou o prémio de Melhor Filme Internacional no Festival Internacional de Cinema de Palm Springs.

Segundo os jurados, o filme foi laureado por “transmitir o horror da ditadura pela perspectiva íntima de uma mãe que defende não só a sua família, mas também a sua dignidade. Evocando a gravidade da violência sem recorrer ao melodrama, o realizador Walter Salles consegue capturar com precisão e intensidade um momento crítico da nossa história.”

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