Caminhos do Cinema Português 2015: Vencedores

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"Irmãos" (2015)_1

Terminou hoje a 21ª edição do Festival Caminhos do Cinema Português com a cerimónia de entrega dos prémios, que decorreu em Coimbra. O Júri da Selecção Caminhos atribuiu ao documentário “Irmãos”, de Pedro Magano, o Grande Prémio do Festival Portugal Sou Eu. Conquistou ainda o prémio de Melhor Montagem (Ricardo Teixeira). “Yvone Kane” arrecadou quatro prémios, Melhor Longa-Metragem, Melhor Atriz (Beatriz Batarda), Melhor Direcção Artística (Ana Vaz) e Melhor Fotografia (João Ribeiro). A trilogia de Miguel Gomes, “As Mil e Uma Noites” conquistou também quatro prémios, Melhor Realizador, Melhor Argumento Original, Melhor Argumento Adaptado e Melhor Atriz Secundária.

Na categoria de Melhor Ensaio Visual o premiado foi “Lingo”, de Vicente Niro, pela pertinência do tema, seu tratamento e qualidade técnica e impacto dramático que toca a qualquer espectador. Já como primeiro vencedor na categoria de Melhor Ensaio Internacional o júri distinguiu “When Sanam Cried”, de Majid Sheyda e Fariborz Ahanin, devido ao impacto emotivo, sempre equilibrado com a tecnicidade da realização.

O Prémio de Imprensa ao Melhor Filme foi atribuído ao documentário de Manuel Mozos, “João Bénard da Costa: Outros Amarão As Cosias Que Eu Amei”, devido ao diálogo contínuo de uma paixão cinéfila materializado num sentido estético reverente ao próprio amor pelo Cinema. Manuel Mozos venceu ainda as Menções Honrosas de Melhor Documentário pelo filme de “João Benárd da Costa” e por “A Glória de Fazer Cinema em Portugal”. O Júri de Imprensa decidiu também atribuir uma menção honrosa ao filme “Torre”, de Salomé Lamas.

Foram mais de 150 filmes em competição, que com a abertura da Selecção Ensaios a submissões internacionais proporcionou o visionamento de obras de cerca de trinta países. As sessões competitivas do festival, Caminhos e Ensaios, totalizaram mais de trinta sessões, oferecendo ao público de Coimbra um verdadeiro caleidoscópio de identidades e possibilidades diferentes de fazer cinema.

Ainda hoje à noite, pelas 21h30, irá decorrer a cerimónia de encerramento no Teatro Académico de Gil Vicente, onde serão exibidos os filmes “Yvone Kane” e “A Última Árvore Analógica”. No sábado é ainda possível assistir às ultimas sessões do II Simpósio Internacional Fusões no Cinema e na rua Visconde da Luz continuará patente até dia 15 de dezembro a exposição Os Anos d’Ouro do Cinema Português.

 

Grande Prémio do Festival Portugal Sou Eu

Irmãos, de Pedro Magano

Melhor Longa-Metragem

Yvone Kane, de Margarida Cardoso

Melhor Documentário

Gipsofilia, de Margarida Leitão

Menções Honrosas

João Bénard da Costa: Outros Amarão As Cosias Que Eu Amei, de Manuel Mozos

A Glória de Fazer Cinema em Portugal, de Manuel Mozos

Prémio Imprensa

João Bénard da Costa: Outros Amarão As Cosias Que Eu Amei, de Manuel Mozos

Melhor Curta-Metragem Turismo do Centro

A Última Árvore Analógica, de Jorge Pelicano

Melhor Curta-Metragem Recheio

Que Dia É Hoje, do Colectivo Fotograma 24

Menção Honrosa

Vigil, de Rita Cruchinho Neves

Prémio D. Quijote

Assalto, de João Tempera

 

Prémio Ensaio Visual

Lingo, de Vicente Niro

Prémio Ensaio Internacional

When Sanam Cried, de Majid Sheyda e Fariborz Ahanin

 

Melhor Realizador

Miguel Gomes, por As Mil e Uma Noites

Melhor Argumento Original

Miguel Gomes, Mariana Ricardo e Telmo Churro, por As Mil e Uma Noites

Melhor Argumento Adaptado

Miguel Gomes, Mariana Ricardo e Telmo Churro, por As Mil e Uma Noites

Melhor Ator

Filipe Duarte, em Cinzento e Negro

Melhor Ator Secundário

Carlotto Cota, em Montanha

Melhor Atriz

Beatriz Batarda, em Yvone Kane

Melhor Atriz Secundária

Luísa Cruz, em As Mil e Uma Noites

Melhor Direcção Artística

Ana Vaz, por Yvone Kane

Melhor Fotografia

João Ribeiro, por Yvone Kane

Melhor Guarda Roupa

Isabel Quadros, por Capitão Falcão

Melhor Caracterização

João Rapaz, por Arcana

Melhor Montagem

Ricardo Teixeira, por Irmãos

Melhor Som

Hugo Leitão, por Portugal – Um Dia de Cada Vez

Melhor Banda Sonora Original

Mário Laginha, por Cinzento e Negro

Prémio Revelação

David Mourão, em Montanha

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