São já conhecidos os cinco nomeados do LUX – Prémio Europeu do Público para o Cinema, atribuído pelo Parlamento Europeu e pela Academia de Cinema Europeu, em parceria com a Comissão Europeia e a Europa Cinemas: “Animal”, de Sofia Exarchou (Grécia, Áustria, Roménia, Chipre, Bulgária), “Dahomey”, de Mati Diop (França, Senegal, Benim), “Flow – À Deriva”, de Gints Zilbalodis (Letónia, França, Bélgica), “Intercepted”, de Oksana Karpovych (Canadá, França, Ucrânia) e “O Silêncio de Julie”, de Leonardo van Dijl (Bélgica, Suécia).
Os cinco filmes nomeados ao Prémio do Público LUX 2025 vão ser legendados nas 24 línguas da União Europeia para estarem acessíveis ao maior público possível. A partir de agora, o público, juntamente com os deputados do Parlamento Europeu, podem ver e avaliar os nomeados. Durante este período “vê, avalia e ganha”, os filmes nomeados serão exibidos em salas de cinema de toda a Europa. A classificação decorre online na plataforma dos LUX Awards, aqui.
O vencedor será determinado pelo público em geral e pelos deputados ao Parlamento Europeu (cada um com 50% dos votos) e anunciado numa cerimónia no Parlamento Europeu, em Bruxelas, na presença dos representantes dos filmes finalistas, em abril de 2024.
“Os filmes nomeados abordam os valores europeus e sensibilizam para algumas das principais questões sociais e políticas da atualidade, como a saúde mental, a pobreza, as alterações climáticas, a liberdade de expressão, a igualdade de género e os direitos LGBTIQ+.”, lembra a Academia de Cinema Europeu.
Atribuído desde 2020 pelo Parlamento Europeu e pela Academia Europeia de Cinema, o vencedor do Prémio do Público LUX 2024 foi “A Sala de Professores”, do alemão İlker Çatak.
LUX – Prémio Europeu do Público 2025: Nomeados
“Animal”, a segunda longa-metragem da realizadora Sofia Exarchou, é um olhar ficcional sobre o lado invisível da indústria da animação turística através do dia-a-dia das pessoas que trabalham num resort insular com tudo incluído durante a época alta.
“Dahomey”, de Mati Diop, é um documentário sobre a devolução de 26 tesouros reais do Reino do Daomé, quase 130 anos depois de terem sido roubados pelas tropas coloniais francesas, à República do Benim.
“Flow – À Deriva”, de Gints Zilbalodis, é um filme de animação sobre um herói, Cat, de animal solitário, que encontra refúgio num barco com outros animais, onde juntos navegarão por paisagens místicas inundadas e enfrentarão os desafios e os perigos da adaptação a um novo mundo.
“Intercepted”, da realizadora ucraniano-canadiana Oksana Karpovych, é um documentário sobre a destruição provocada pela invasão russa na Ucrânia e a vida daqueles que resistem e reconstroem o país.
“O Silêncio de Julie”, do realizador belga Leonardo van Dijl, é um drama sobre uma estrela do ténis, cuja vida gira em torno do jogo. Quando o seu treinador é investigado por abuso de posição e é subitamente suspenso, os jogadores do clube são encorajados a falar. No entanto, Julie decide ficar quieta.
