Morreu no passado domingo (7 de junho) o lendário ator inglês Christopher Lee aos 93 anos, no Hospital Chelsea e Westminster, em Londres, onde estava internado na sequência de problemas respiratórios. Considerado um dos melhores atores da sua geração, a sua carreira ficou conhecida pela sua versatilidade na participação de filmes e escolha de personagens.
O ator iniciou a sua carreira no cinema nos anos 40, mas foi na década seguinte que ganhou notoriedade. De todas as personagens que interpretou aquela que lhe deu mais fama e ainda hoje é lembrado, foi a do Conde Drácula, personagem que encarnou por diversas vezes pelos estúdios ingleses Hammer Film Productions. Estes estúdios começaram produziram de 1935 até 1979 dezenas de filmes das histórias do terror clássico, bem como produziram conteúdo original. Desse período destacam-se os filmes “A Máscara de Frankenstein” (1957), “O Horror de Drácula” (1958), “O Cão dos Baskervilles” (1959), “A Múmia” (1959), “The City of the Dead” (1960), “Terror no Castelo dos Mortos-Vivos” (1964), “Drácula, Príncipe das Trevas” (1966), “O diabo à solta” (1968), “O Sacrifício” (1973) e “Drácula tem Sede de Sangue” (1973).
Nas duas últimas décadas colaborou com o realizador Tim Burton, nos filmes “A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça” (1999), “Charlie e a Fábrica de Chocolate” (2005), “A Noiva Cadáver” (2005), “Alice no País das Maravilhas” (2010) e “Sombras da Ecuridão” (2012).
Nos últimos anos ganhou uma nova legião de fãs com a sua interpretação do feiticeiro Saruman na trilogia de “O Senhor dos Anéis” e em “O Hobbit”, foi também o vilão Scaramanga em “007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro” e o vilão Conde Dookan em “Star Wars” (episódios II e III).
Para muitos fãs dos filmes de terror, Christopher Lee foi um grande “vilão” e uma “lenda do horror”, apesar de o ator ter dito numa entrevista que não queria ser recordado apenas dessa forma.