Caminhos do Cinema Português 2016: Selecção Oficial

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A organização do Festival Caminhos do Cinema Português revelou recentemente a selecção oficial de filmes para a 22ª edição, a decorrer entre os dias 19 e 26 de novembro, uma edição que este ano apresenta-se por novos caminhos e pela primeira vez, leva o melhor cinema português à cidade de Leiria.

A Selecção Caminhos, a principal secção competitiva do festival, representa as principais obras produzidas em Portugal e que contempla os principais prémios do Caminhos, onde se destacam as obras, “Zeus” de Paulo Filipe Monteiro, “Cartas de Guerra” de Ivo M. Ferreira, “O Cinema, Manoel de Oliveira e Eu” de João Botelho, “Ascenção” de Pedro Peralta, “Balada de um Batráquio” de Leonor Teles, “A um Mar de Distância” de Pedro Magano, entre muitas outras obras representativas do bom cinema que se faz em Portugal. Ao todo serão 49 filmes (13 longas e 36 curtas-metragens) a serem apresentados.

“Entre correspondências, fugas e guerras, o espectador desta edição irá encontrar aquele alento que anualmente tentamos exaltar nesta Selecção, fazendo com que todas as pessoas encontrem a sua identificação para essa viagem cinematográfica que propomos em cada uma das edições deste festival.”

Para além da secção principal, o festival apresenta ainda a Selecção Ensaios (com 77 curtas-metrganes nacionais e internacionais), que contempla filmes produzidos em contexto académico por criadores de amanhã e ainda a Selecção Caminhos Mundiais, secção não competitiva do festival, que integra curtas-metragens, documentários, filmes experimentais, animação e longas-metragens que permitirá uma introdução à cinematografia chinesa aos diferentes públicos, mas igualmente um despertar da curiosidade sobre uma outra forma de olhar o mundo.

A equipa do júri oficial é composta por caras bem conhecidas do grande público, e abrangem áreas como a música, a literatura e claro está, o cinema. Assim, a edição deste ano conta com o maestro António Vitorino de Almeida, o escritorJoão Tordo, o crítico/blogger Paulo Peralta, a atriz Teresa Tavares, o ator Luís Gaspar, a atriz Rita Salema e a realizadoraMargarida Leitão, para avaliar a principal secção competitiva do festival, a Selecção Caminhos, onde concorrem as principais obras produzidas em Portugal e responsável por atribuir o Grande Prémio do Festival, Melhor Longa e Curta-Metragem, Melhor Animação, Melhor Documentário e Prémio Revelação.

A Selecção Caminhos é ainda avaliada por mais três painéis de Júris nomeadamente o Júri de Imprensa, da Federação internacional de Cineclubes e o Público.

O Júri de Imprensa é constituído por: Daniel Catalão (RTP), Mário Martins (Independente) e Joana Emídio Marques(Observador). O Júri internacional da Federação Internacional de Cineclubes (IFFS) é constituído por: Katherine Sellar(Escócia), Sebastiano Caroni (Suiça) e Ricardo Boléo (Portugal).

Paralelamente à Selecção Caminhos, o Festival apresenta a secção competitiva Selecção Ensaios onde o cinema produzido no contexto académico e de formação nos permitirá desvendar o futuro do cinema nacional, bem como ter uma visão comparada entre as academias nacionais e internacionais. O Júri da Selecção Ensaios é constituídos por: Francisco Moura Relvas, Tomás Gamboa, Lidia Munõz, Cleia Almeida e Jorge António.

Selecção Caminhos

Longas-Metragens
Cartas da Guerra, de Ivo M. Ferreira
O Cinema, Manoel de Oliveira e Eu, de João Botelho
Como Me Apaixonei por Eva Ras, de André Gil Mata
Correspondências, de Rita Azevedo Gomes
Cruzeiro Seixas – As Cartas do Rei Artur, de Cláudia Rita Oliveira
Eldorado, de Rui Eduardo Abreu, Thierry Bessiling e Loïc Tanson
Gelo, de Luís Galvão Teles e Gonçalo Galvão Teles
Jogo de Damas, de Patrícia Sequeira
John From, de João Nicolau
Ornamento e Crime, de Rodrigo Areias
Refrigerantes e Canções de Amor, de Luís Galvão Teles
Uma Vida à Espera, de Sérgio Graciano
Zeus, de Paulo Filipe Monteiro

Curtas-Metragens
#Lingo, de Vicente Niro
A Um Mar de Distância, de Pedro Magano
Ascenção, de Pedro Peralta
Balada de um Batráquio, de Leonor Teles
Los Barcos, de Dominga Sotomayor
Brother, de André Marques
Caboverdeanamente, de João Sodré
Campo de Víboras, de Cristèle Alves Meira
A Casa ou Máquina de Habitar, de Catarina Romano
Chatear-me-ia Morrer Tão Jovem…, de Filipe Abranches
Confidente, de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes
Os Cravos e a Rocha, de Luísa Sequeira
Estilhaços, de José Miguel Ribeiro
Excursões, de Denis Côte
Fim de Linha, de Paulo D’Alva e António Pinto
Já Vais, de Julio Hey
Landing, de Filipe Martins
Longe, de José Oliveira
Macabre, de Jerónimo Ribeiro Rocha e João Miguel Real
Menina, de Simão Cayatte
Noiva, de Bernardo Gomes de Almeida
O Nome Dela, de Pedro Lino
O Pecado de Quem Nos Ama, de Vasco Oliveira
Pedro, de André Santos e Marco Leão
Penumbria, de Eduardo Brito
Por Diabos, de Carlos Amaral
Prefiro Não Dizer, de Pedro Augusto Almeida
Rochas e Minerais, de Miguel Tavares
Sendas, de Raquel Felgueiras
Senhor Jaime, de Cláudio Sá
Setembro, de Leonor Noivo
Tom, de Filipa Ruiz
Uma Breve História da Princesa X, de Gabriel Abrantes
Vícios para uma Família Feliz, de Tiago R. Santos
Way, de Pedro Carmo
Zootrópio, de Tiago Rosa-Rosso

Fonte: Caminhos do Cinema Português

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