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Prémios Cinema 7ª Arte 2016: Vencedores

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Chegou ao fim mais uma edição dos Prémios Cinema 7ª Arte, a oitava edição, que permitiu que os leitores votassem nos seus filmes favoritos. Os leitores elegeram “Eu, Daniel Blake”, de Ken Loach, como o Melhor Filme do Ano de 2016 e como o Melhor Filme Estrangeiro. Esta foi segunda vez que um filme vence ambas as categorias (Filme do Ano e Filme Estrangeiro), tendo a primeira vez sido em 2012, com a comédia francesa “Amigos Improváveis”, de Olivier Nakache Eric Toledano.

“Eu, Daniel Blake” foi um dos grandes filmes do ano sobre a dignidade humana. Um filme cru, comovente, com uma grande mensagem e de um realismo absurdo, sobre o Estado Social da Europa, sempre com uma simplicidade e eficácia a que Ken Loach já nos acostumou. Um fiel retrato da nossa sociedade, da Europa que temos. Ken Loach apresenta-nos a ideia de que a lógica do sistema é contra as pessoas e não a favor delas. O sistema aprisiona-nos e por fim destrói-nos. Esta obra-prima do cineasta inglês obteve 20% dos votos.

“O Filho de Saul” do húngaro László Nemes foi o segundo mais votado, com 16% dos votos, seguido por “The Revenant: O Renascido” e “Os Oito Odiados”, ambos com 12%, ocupando o terceiro lugar. Na quarta posição ficaram, com 8% cada um, “O Ornitólogo”, “Tão Só o Fim do Mundo” e “Se as Montanhas Se Afastam”. Dos vinte filmes nomeados para esta categoria, nove não receberam nenhum voto por parte dos leitores.

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Na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, “Eu, Daniel Blake” venceu com 52,2% dos votos. “O Filho de Saul” ocupa o segundo lugar (26,1%) e “Ela” o terceiro lugar (17,4%).

Por fim, na categoria de Melhor Filme Português, “O Ornitólogo” de João Pedro Rodrigues, uma das obras mais hipnotizantes do cinema português dos últimos anos, foi o grande vencedor ao obter 52,2% dos votos. “Cartas da Guerra” ocupa o segundo lugar com 30,4%, seguido por “Mudar de Vida – José Mário Branco:Vida e Obra” e “O Cinema, Manoel de Oliveira e Eu”, ambos na terceira posição com 8,7% dos votos.

Assim, o Cinema 7ª Arte atribui a “Eu, Daniel Blake” (Reino Unido, 2016) o Prémio de Melhor Filme do Ano, juntando-se ao quadro de vencedores das edições anteriores: “Quem Quer Ser Bilionário” (Reino Unido, 2009), “A Rede Social” (EUA, 2010), “Cisne Negro” (EUA, 2011), “Amigos Improváveis” (França, 2012), “Django Libertado” (EUA, 2013) e “Grand Budapest Hotel” (EUA, 2014) e “Mad Max: Estrada da Fúria” (EUA, 2015).

Relembramos que o objectivo desta simples iniciativa é “destacar e premiar os melhores filmes nacionais e internacionais que estrearam em Portugal durante o ano corrente”, criando assim um espaço de interacção com os nossos leitores, que podem partilhar a sua opinião. A 9ª edição realiza-se em janeiro de 2018.

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