DGA Awards 2025: Brady Corbet, Edward Berger e Payal Kapadia são destaques entre os nomeados

A principal categoria desta edição conta com figuras já conhecidas, que agora fazem a sua primeira aparição no DGA
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O Directors Guild of America (DGA), conhecido como o Sindicato dos Realizadores dos Estados Unidos, revelou esta quarta-feira (8) os nomeados aos DGA Awards 2025 na categoria de cinema. Reconhecendo a excelência na direcção, a cerimónia de entrega do prestigiado galardão terá lugar a 8 de Fevereiro.

“2024 foi um ano verdadeiramente extraordinário para contar histórias – e os nomeados de hoje criaram filmes audaciosos e únicos que expandem as possibilidades de excelência cinematográfica”, afirmou Lesli Linka Glatter, presidente da DGA.

“Estou emocionada por parabenizar todos os nossos realizadores nomeados pelo seu trabalho brilhante, que é visionário, inspirador e fala à profundidade da experiência humana. Ser escolhido pelos colegas é o verdadeiro marcador de uma conquista de direcção excepcional e o que torna estas nomeações tão especiais”, concluiu Glatter.

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Os nomeados

Os cinco cineastas nomeados ao Prémio DGA de Realização em Longa-Metragem apresentam obras que reflectem uma visão artística diversificada.

Jacques Audiard compete com o musical de comédia criminal “Emilia Pérez”, enquanto Sean Baker se destaca pela comédia dramática “Anora”. Edward Berger junta-se à disputa com o hipnotizante thriller político “Conclave”, ao passo que Brady Corbet é reconhecido pelo drama histórico “O Brutalista”. A selecção é completada por James Mangold, com a cinebiografia “A Complete Unknown”.

Numa temporada extremamente concorrida, alguns nomes de peso ficaram de fora da disputa. Entre os ausentes estão Denis Villeneuve (“Duna 2”), Ridley Scott (“Gladiador 2”), Walter Salles (“Ainda Estou Aqui”), Coralie Fargeat (“A Substância”), Jon M. Chu (“Wicked”), Mohammad Rasoulof (“The Seed of the Sacred Fig”), Steve McQueen (“Blitz”), Luca Guadagnino (“Queer” e “Challengers”) e Pedro Almodóvar (“O Quarto ao Lado”).

Na categoria de realizadores estreantes, os nomeados são Payal Kapadia, pelo drama “Tudo o que Imaginamos Como Luz”, Megan Park, pela comédia dramática “My Old Ass”, RaMell Ross, pelo drama “Nickel Boys”, Halfdan Ullmann Tøndel, pelo suspense “Armand”, e Sean Wang, pelo coming-of-age “Dìdi”.

Panorama

Nesta edição, a categoria é composta por cineastas estreantes no DGA, o que tem um significado especial para James Mangold, que recebeu a sua primeira nomeação com o filme biográfico sobre Bob Dylan, “A Complete Unknown”. O reconhecimento tem vindo a consolidar-se, especialmente após a inclusão do filme nas nomeações ao SAG Awards.

Considerando a sua carreira, com títulos como “Walk the Line” (2005), que rendeu a Reese Witherspoon o Óscar de Melhor Atriz, “Logan” (2017), que trouxe uma vertente mais dramática ao personagem imortalizado por Hugh Jackman, e “Ford v Ferrari” (2019), drama vencedor de dois Óscares (Melhor Edição de Som e Melhor Montagem), esta nomeação, embora tardia, parece finalmente reflectir o seu talento.

O alemão Edward Berger, que venceu o BAFTA de realização por “A Oeste Nada de Novo” (2022), filme que também lhe garantiu o Óscar de Melhor Filme Internacional, também deverá estar satisfeito.

Embora não tenha sido nomeado ao DGA naquela ocasião, agora, com “Conclave”, parece estar mais próximo de garantir uma possível vitória.

Berger e Mangold disputam a categoria com o vencedor do Globo de Ouro e líder de prémios da crítica, Brady Corbet, por “O Brutalista”.

Além do realizador independente Sean Baker, conhecido por comédias dramáticas como “The Florida Project” (2017) e “Red Rocket” (2021), que concorre com “Anora”, e do renomado realizador francês Jacques Audiard, cuja filmografia inclui títulos como “Um Profeta” (2009) — escolhido pela França para o Óscar 2010 de Melhor Filme Estrangeiro — e que agora concorre com “Emilia Pérez”.

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