Depois da histórica vitória nos Globos de Ouro a 5 de janeiro, o Brasil voltou a respirar o clima de Copa do Mundo nesta quinta-feira (23), e com razão.
Fernanda Torres, uma das grandes estrelas do país, fez história novamente ao ser nomeada ao Óscar de Melhor Atriz pela sua interpretação da advogada e activista Eunice Paiva no drama “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles.
A notícia não só encheu os brasileiros de orgulho, mas também repercutiu em toda a comunidade lusófona, marcando um feito inédito para o cinema latino e de língua portuguesa.
A nomeação de Torres acontece 25 anos depois de sua mãe, a imensa Fernanda Montenegro, ter sido nomeada na mesma categoria, em 1999, pelo seu papel icónico da professora Dora em “Central do Brasil”, também realizado por Salles, que recebeu a nomeação para Melhor Filme Estrangeiro (atualmente conhecido como Melhor Filme Internacional).
Apesar das grandes expectativas da altura, os prémios não vieram. Agora, mãe e filha fazem história, tornando-se as únicas atrizes brasileiras a alcançar essa distinção.
Depois de uma temporada altamente competitiva que deixou de fora nomes como Angelina Jolie (“Maria Callas”), Nicole Kidman (“Babygirl”), Tilda Swinton (“O Quarto ao Lado”), Kate Winslet (“Lee”) e Marianne Jean-Baptiste (“Hard Truths”), nesta próxima fase da 97ª edição dos Óscares, a brasileira disputa a estatueta com grandes nomes, como Cynthia Erivo, pelo musical “Wicked”, de Jon M. Chu; Karla Sofía Gascón, pela comédia musical criminal “Emília Pérez”, de Jacques Audiard – que também fez história ao se tornar a primeira atriz trans a ser nomeada ao prémio; Mikey Madison, pela comédia dramática “Anora”, de Sean Baker; e Demi Moore, no seu regresso retumbante com o body horror “A Substância”, de Coralie Fargeat.
E os marcos continuam a surgir. Pela primeira vez em quase cem anos de história da premiação, o Brasil é nomeado ao Óscar de Melhor Filme e, após um hiato de 25 anos, volta a ser indicado na categoria actualmente conhecida como Melhor Filme Internacional.
A última vez que o Brasil recebeu essa honra foi em 1999, com “Central do Brasil”. Agora, com “Ainda Estou Aqui”, o país conquista a sua esperada quinta nomeação na categoria de Melhor Filme Internacional. Queiram ou não, com o Óscar ou sem ele, trata-se de um marco inegável para o cinema nacional, um feito que não pode ser desconsiderado, independentemente das críticas ou controvérsias em torno da premiação.
As Fernandas
A atriz Fernanda Torres recorreu às redes sociais para agradecer a sua nomeação. Num vídeo partilhado no seu perfil no Instagram, a brasileira, visivelmente emocionada, expressou a sua gratidão ao realizador Walter Salles, à equipa do filme e aos colegas de elenco.
Torres fez ainda uma homenagem a Eunice Paiva, cuja história inspirou a obra, e a Marcelo Rubens Paiva, autor do livro que serviu de base para o filme.
A atriz destacou também a importância pessoal desta nomeação, recordando que, há 25 anos, a sua mãe esteve numa posição semelhante.
Por fim, Fernanda sublinhou o orgulho de ver uma história brasileira a alcançar reconhecimento mundial, celebrando o impacto cultural do filme e partilhando a sua felicidade e emoção com este marco na sua carreira.
Ao agradecer pela nomeação, Torres declarou:
“Queridos, eu nem tenho palavras. Quero agradecer, claro, ao Walter, pela generosidade que teve comigo neste filme, e pelo facto de o nosso filme não estar nomeado apenas na categoria de Melhor Filme Internacional, mas também como Melhor Filme do Ano. É algo inimaginável.
Quero agradecer a toda a equipa, à minha família do filme, aos meus filhos no filme, ao Selton e a todos que fizeram parte deste projeto. Foi um filme feito com felicidade.
Acima de tudo, quero agradecer e homenagear esta mulher extraordinária, Eunice Paiva, que está por trás de tudo, que é a força geradora desta história. E também ao Marcelo Paiva, que escreveu este livro extraordinário e nos permitiu fazer este filme.
Jamais esquecerei este momento. É histórico e emocionante para mim, especialmente porque, há 25 anos, a minha mãe esteve aqui, neste mesmo lugar, pelas mãos do Walter. Isto representa muito para o cinema brasileiro e para a cultura brasileira – um filme falado em português.
Estou muito emocionada, surpresa e feliz. Quero dizer que amo o Brasil e sinto um enorme orgulho por ver uma história brasileira ressoar no mundo e trazer tanta alegria, não só para mim e para o Walter, mas para todos os que participaram neste filme – e para o país inteiro.
Um beijo imenso! Estou muito feliz, assustada e orgulhosa. Viva, Eunice Paiva!”
Na mesma quinta-feira, em entrevista a Andréia Sadi, no programa Estúdio i da GloboNews, Torres revelou como foi o momento em que soube da sua nomeação.
“Não estava em frente à televisão, estava de costas. Acordei com aquela angústia, porque havia duas possibilidades: não ser nomeada e ficar com aquele sentimento de ter morrido na praia, porque as pessoas estão muito motivadas no Brasil… e, por outro lado, tinha receio de ser nomeada, pois sei o trabalho que vem pela frente. No dia 8 de fevereiro, estaremos novamente em Los Angeles”, relatou.
A atriz também contou como foi o momento exacto em que recebeu a notícia.
“Pediram-me para gravar a reação, mas estava no meu quarto, com o meu filho lá em baixo. Subiram e disseram: ‘foi’. E aí é que está: ganhou melhor filme geral, um filme falado em português. Vocês não têm ideia do que isso significa. O Walter merece isto, a família Paiva merece isto. A Eunice está a mover este filme”, descreveu.
Torres também mencionou, com grande emoção, o apoio dos brasileiros, que não hesitaram em lotar as salas de cinema para assistir ao filme.
“É tão bonito ver as reações que recebo. Um filme que trouxe para os cinemas uma multidão de pessoas, num estado tão violento como o que vivemos, não é um estado aceitável. Sempre fomos tão divididos, e, de repente, surge uma obra cinematográfica que consegue reunir todos no cinema”, destacou.
Em relação às expectativas para esta nova fase da campanha, Torres revelou que continuará a trabalhar.
“Estou prestes a fazer 60 anos. É preciso ter muita maturidade, porque é uma maratona. O filme foi ovacionado em Veneza, e eu preciso ter maturidade para manter a calma e fazer o que é necessário”, disse.
Também na quinta-feira, a sua mãe, Fernanda Montenegro, em nome dela e do seu falecido pai, o ator Fernando Torres, publicou uma breve, mas emocionada, mensagem em sua homenagem no Instagram.
A mensagem dizia o seguinte:
“Eu, Fernanda Montenegro, e Fernando Torres — onde quer que ele esteja — estamos felizes e realizados, em estado de aleluia, pela indicação de Fernanda Torres e Walter Salles ao importante prémio do Óscar. Um ganho cultural para o Brasil. O meu coração de mãe está em estado de graça”.
Quando o jornalista Marcelo Cosme, apresentador do Em Pauta, da GloboNews, perguntou a Salles como recebeu a notícia das nomeações, o realizador — que, tal como Torres, é céptico em relação a expectativas — respondeu:
O ceticismo de Torres é evidente num excerto de uma entrevista que deu ao programa Roda Viva em 1998, onde afirmou que nunca ganharia um Óscar. O vídeo, que voltou a circular nas redes sociais nesta quinta-feira, foi relembrado pelo Roda Viva logo após a confirmação da sua nomeação.
Na altura, “O Que é Isso, Companheiro?” havia sido indicado como Melhor Filme Estrangeiro, e Torres celebrava o sucesso da produção na qual participou.
Entre mães e filhas
A nomeação histórica de Fernanda Torres, que agora se junta à sua mãe, Fernanda Montenegro, como as únicas brasileiras nomeadas aos Óscares de Melhor Atriz, coloca ambas num grupo exclusivo de atrizes mães e filhas que já foram nomeadas ao prémio.
A lendária Judy Garland, reconhecida pelo seu papel em “O Mágico de Oz” (1939), de Victor Fleming, foi nomeada aos Óscares em duas ocasiões: Melhor Atriz por “Assim Nasce uma Estrela”, de George Cukor, em 1955, e Melhor Atriz Secundária por “O Julgamento de Nuremberga”, de Stanley Kramer, em 1962.
A sua filha, Liza Minnelli, seguiu o mesmo caminho com duas nomeações, conquistando, numa delas, o prémio de Melhor Atriz por “Cabaret, adeus Berlim”, de Bob Fosse, em 1973. Liza também foi nomeada por “The Sterile Cuckoo”, de Alan J. Pakula, em 1970.
Conhecida por comédias leves nos anos 70 e 80, Goldie Hawn foi premiada com o Óscar de Melhor Atriz Secundária pela sua interpretação como Toni Simmons na comédia “A Flor do Cacto”, de Gene Saks.
Anos depois, voltou a ser nomeada, desta vez como Melhor Atriz, pela comédia “Loucuras de uma Recruta”, de Howard Zieff, em 1981.
Em 2001, a sua filha, Kate Hudson, também recebeu uma nomeação ao Óscar de Melhor Atriz Secundária pela sua interpretação como Penny Lane na comédia dramática “Almost Famous”, de Cameron Crowe.
Com uma carreira que soma mais de 200 créditos, Diane Ladd é lembrada pelos seus papéis secundários em filmes emblemáticos dos anos 70, 80 e 90. Ao longo da sua trajectória, foi nomeada ao Óscar três vezes: pela sua interpretação nos dramas “Alice Já Não Mora Aqui” (1975), de Martin Scorsese, “Um Coração Selvagem” (1991), de David Lynch, e por “Rosa, uma Mulher de Fogo” (1992), de Martha Coolidge. Nestes dois últimos filmes, a sua filha, Laura Dern, foi a protagonista.
Foi também na categoria de Melhor Atriz Secundária que Laura Dern levou o prémio pela sua interpretação no drama “História de um Casamento” (2020), de Noah Baumbach.
Dern ainda foi nomeada como Melhor Atriz por “Rosa, uma Mulher de Fogo” e por “Livre” (2015), de Jean-Marc Vallée, onde concorreu como Melhor Atriz Secundária. Vale destacar que, entre todas as mães e filhas nomeadas ao prémio, Diane e Laura são as únicas a serem nomeadas pelo mesmo filme.
Janet Leigh, famosa pelo clássico do horror “Psicose”, e a sua filha Jamie Lee Curtis, estrela da franquia “Halloween”, também figuram entre as mães e filhas nomeadas aos Óscares.
Leigh foi nomeada em 1961 na categoria de Melhor Atriz Secundária pela sua interpretação de Marion Crane em “Psicose” (1960), do lendário Alfred Hitchcock. Já Jamie Lee Curtis venceu recentemente, em 2023, na mesma categoria, pela sua interpretação na comédia dramática e surrealista “Tudo em Todo o Lado ao Mesmo Tempo”, dos Daniels.
Além de Torres e Montenegro, Isabella Rossellini também entrou para este seleto grupo em 2025, ao ser nomeada como Melhor Atriz Secundária pelo thriller político “Conclave”, de Edward Berger.
Isso coloca-a ao lado da sua mãe, a imortal Ingrid Bergman, que recebeu sete nomeações ao prémio, conquistando a estatueta em três ocasiões: Melhor Atriz por “Meia-Luz” (1945), de George Cukor, e “Anastasia” (1957), de Anatole Litvak, e Melhor Atriz Secundária por “Assassinato no Expresso Oriente” (1975), de Sidney Lumet.
As outras quatro nomeações ao longo da sua carreira foram como Melhor Atriz por “Por Quem os Sinos Dobram” (1940), de Sam Wood, “Os Sinos de Santa Maria” (1945), de Leo McCarey, “Joana d’Arc” (1948), de Victor Fleming, e “Sonata de Outono” (1978), de Ingmar Bergman.
Sobre a nomeação, Isabella expressou a saudade de seus pais e agradeceu a David Lynch.
“Quando era jovem, sempre fui identificada como filha de Ingrid Bergman e Roberto Rossellini. Com o passar dos anos, isso deixou de acontecer com tanta frequência, e hoje sinto falta disso, especialmente neste momento. Gostaria que os meus pais estivessem vivos para comemorar comigo esta grande honra. E hoje, com toda a alegria em minha mente, não posso deixar de agradecer a David Lynch. A nossa colaboração foi fundamental para a minha compreensão da arte de actuar. É o meu passado, tudo o que carrego dentro de mim, que trouxe para a minha interpretação da irmã Agnes no filme Conclave, trabalhando sob a direcção clara e afiada de Edward Berger, com o incrível elenco e equipa, especialmente o incomparável Ralph Fiennes. Agradeço à Academia. Estou profundamente emocionada”, partilhou no seu perfil no Instagram.
O caminho até os óscares
A corrida para os Óscares tem destas histórias que, com o perdão do trocadilho, parecem saídas de um argumento de cinema. E a trajetória do drama estrelado por Fernanda Torres é mais uma dessas. A cada premiação, o filme vai ganhando força, pavimentando o seu caminho até a grande noite da indústria cinematográfica.
Com nomeações para Melhor Filme, Melhor Filme Internacional e a cobiçada categoria de Melhor Atriz, a produção tem trilhado um percurso admirável na temporada 2024/2025.
A consagração começou no 81.º Festival de Veneza, onde, em sua estreia mundial, conquistou o prémio de Melhor Argumento, com um texto assinado por Murilo Hauser e Heitor Lorega.
Desde então, a recepção foi calorosa em festivais importantes, como a Mostra de São Paulo, o Festival Internacional de Vancouver e o Festival de Cinema de Mill Valley, onde o filme levou os prémios do público.
E os louros só aumentaram. Como já mencionei, Torres fez história ao conquistar o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Drama, um feito que solidificou ainda mais a presença da produção na temporada de prémios.
O filme garantiu uma nomeação para os BAFTA, na categoria de Melhor Filme em Língua Não Inglesa, e venceu o Prémio FIPRESCI de Melhor Filme Internacional no 36.º Festival Internacional de Cinema de Palm Springs. A aclamação crítica espalhou-se pelo continente, rendendo também o reconhecimento da Associação de Críticos de Porto Rico.
E não parou por aí, o filme levou para casa o prémio de Melhor Filme Estrangeiro nos New Mexico Critics Awards 2024 e garantiu uma nomeação nos Critics’ Choice Awards 2025 para Melhor Filme em Língua Estrangeira. Nos Satellite Awards, novamente brilhou, com Torres a disputar o troféu de Melhor Atriz em Filme de Drama e a produção a concorrer na categoria de Melhor Filme Internacional.
Em solo francês, antes da polémica crítica de Jacques Mandelbaum, o filme arrebatou o Prémio do Público e o Prémio Danielle Le Roy, concedido por um júri jovem no Festival de Pessac.
E, claro, cruzou o Atlântico e chegou às páginas da The Hollywood Reporter, que o colocou entre os dez melhores filmes de 2024.
Mais recentemente, em casa, alcançou o reconhecimento da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) através do seu prémio anual, que lhe atribuiu os galardões de Melhor Filme e Melhor Atriz.
A esta altura, é impossível negar que o drama de Salles passou de uma promessa para uma realidade inebriante na temporada de prémios. Claro que ainda há muito pela frente até 2 de março, e a falta de algumas nomeações e a disputa acirrada com Demi Moore são obstáculos a serem superados. Mas a grande pergunta que fica é: até onde mais esta história nos poderá levar?
Outros filmes que concorreram ao prémio
Ao longo da história dos Óscares, o Brasil viu 15 longas-metragens, entre produções e coproduções, serem nomeados para a prestigiada premiação.
Destes, sete são inteiramente brasileiros, enquanto oito resultaram de parcerias com países como os Estados Unidos, França e Itália. “Ainda Estou Aqui” segue essa tradição, sendo uma coprodução com a França.
O cinema brasileiro já conheceu momentos de grande destaque na cerimónia. “Cidade de Deus” (2002) arrecadou quatro nomeações, incluindo Melhor Realizador para Fernando Meirelles e Melhor Argumento Adaptado para Bráulio Mantovani.
Já “Central do Brasil” (1999), à semelhança de “Ainda Estou Aqui”, foi uma coprodução com a França e conquistou duas nomeações, incluindo Melhor Atriz para Fernanda Montenegro, tornando-se um dos marcos mais icónicos da cinematografia nacional.
A presença do Brasil nos Óscares não se limita à categoria de Melhor Filme Internacional. O país já foi distinguido noutras categorias, como Melhor Documentário, com títulos como a coprodução belgo-franco-brasileira “Raoni” (1979), de Jean-Pierre Dutilleux e Luiz Carlos Saldanha; a coprodução anglo-brasileira “Lixo Extraordinário” (2011), de Lucy Walker, João Jardim e Karen Harley; a coprodução franco-italo-brasileira “O Sal da Terra” (2015), de Juliano Salgado e Wim Wenders; e a produção brasileira “Democracia em Vertigem” (2020), de Petra Costa, que gerou grande repercussão a nível global.
No domínio da animação, o país destacou-se com “O Menino e o Mundo” (2016), de Alê Abreu, enquanto “História de Futebol” (1998), de Paulo Machline, representou o país na categoria de Melhor Curta-Metragem em Live-action.
No que toca à corrida ao Óscar de Melhor Filme Internacional, além de “Ainda Estou Aqui” e “Central do Brasil”, apenas três filmes brasileiros lograram a nomeação final: os dramas “O Pagador de Promessas” (1962), de Anselmo Duarte, e “O Quatrilho” (1995), de Fábio Barreto, e o thriller político “O Que é Isso, Companheiro?” (1997), de Bruno Barreto.
Todavia, apesar das poucas, mas significativas nomeações ao longo das décadas, o Brasil nunca levou a estatueta para casa com uma produção inteiramente nacional.
As únicas vitórias vieram de coproduções internacionais. É o caso de “Orfeu Negro” (1960), de Marcel Camus, vencedor do Óscar de Melhor Filme Estrangeiro em representação da França e o “O Beijo da Mulher Aranha” (1986), de Hector Babenco, que, entre quatro nomeações, garantiu a William Hurt o prémio de Melhor Ator.
Exibição especial
Neste sábado (25), para assinalar os 471 anos da cidade de São Paulo, o filme “Ainda Estou Aqui” será exibido numa sessão especial e gratuita ao ar livre, no jardim suspenso do Centro Cultural São Paulo (CCSP).
A projecção, organizada pela Spcine em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa, tem início previsto para as 19h30.
Os bilhetes poderão ser levantados no local uma hora antes da exibição. O Centro Cultural São Paulo (CCSP) está localizado na Rua Vergueiro, 1000, no bairro da Liberdade.
“São Paulo merece este presente! O filme é um sucesso absoluto e tem-nos enchido de orgulho com as inúmeras premiações que tem conquistado no exterior. É um momento para celebrar os nossos artistas e a nossa história! E nós, da Spcine, temos como lema a justiça audiovisual, com o objectivo de levar a experiência do cinema de forma gratuita, acessível e inclusiva para todos!”, destaca Emiliano Zapata, director de Inovação e Políticas Audiovisuais da Spcine e idealizador da sessão.