25 de Abril

Independent Spirit Awards 2023: Nomeados

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No início da semana passada, a 38ª. edição do Independent Spirit Award anunciou seus nomeados. Segundo a organização, em 2022, o prémio bateu recorde de submissões ao receber 409 filmes. A cerimónia oficial de premiação será realizada em 4 de março de 2023, o apresentador ainda não foi revelado.

A organização destaca que 2022 será o primeiro ano em que a cerimónia de premiação usará categorias neutras em termos de gênero para todos os prémios de atuação. Outra novidade no âmbito cinematográfico é a categoria “Melhor Performance Revelação (filme)”.

“Estamos entusiasmados em nos juntar a outros festivais e premiações que já estão se movimentando para celebrar grandes atuações sem referência a gênero. Também estamos felizes em receber artistas não binários no Spirit Awards sem forçá-los a escolher se identificar como homem ou mulher”, disse o presidente do Film Independent, Josh Welsh ao AVClub.

O AVClub apurou que a Film Independent também aumentou recentemente os limites de orçamento para filmes qualificados, elevando-os para US$ 30 milhões em vez de US$ 22,5 milhões, citando um aumento nos custos de produção. O Prémio John Cassavetes vai para o melhor filme feito com um orçamento inferior a US$ 1 milhão.

 

Mais nomeados

Numericamente, dois longas lideram as nomeações: “Tudo em Todo o Lado ao Mesmo Tempo”, de Daniel KwanDaniel Scheinert com 8 nomeações, e TÁR”, de Todd Field, que conta com 7 nomeações.

 

A classe cinéfila portuguesa já teve a oportunidade de ver o filme estrelado por Michelle Yeoh nas salas de cinema. Inclusive, o filme já disponível no YouTube Filmes, Google Play Filmes, Apple TV e Prime Video. Já o elogiado “TÁR” com Cate Blanchett entra na programação do ano que vem, o filme chega a 9 de fevereiro de 2023.

 

Baixas

Nem tudo são flores, graças as regras de elegibilidade, alguns filmes não conseguiram alçar um lugar ao sol. É o caso de “Bardo”, do mexicano Alejandro González Iñárritu, “The Good Nurse”, do dinamarquês Tobias Lindholm, “Ruído Branco”, do estadunidense Noah Baumbach e outros que, apesar de serem na língua do prémio em questão, tiveram que curiosamente serem anexados na categoria de Melhor Filme Internacional por terem sido produzidos fora dos EUA, como, por exemplo: “The Wonder”, do chileno Sebastián Lelio.

Infelizmente, o drama psicológico “The Whale”, do surrealista Darren Aronofsky (“Cisne Negro”, “Noé” e “Mãe”), que está cativando o público em geral e a crítica especializada, não recebeu nenhuma nomeação aos Spirit Awards, nem mesmo a elogiosa e celebrada atuação de retorno de Brendan Fraser – acredito que nem tudo está perdido, ainda temos muito estrada pela frente, até os Óscares nosso carro ainda vai passar por muitas paradas.

 

Confira os nomeados:

 

MELHOR FILME

  • “Bones and All”
  • “Tudo em Todo o Lado ao Mesmo Tempo”
  • “Our Father, the Devil”
  • “TÁR”
  • “Women Talking”

 

MELHOR REALIZADOR

  • Todd Field, por “TÁR”
  • Kogonada, por “After Yang”
  • Daniel Kwan e Daniel Scheinert, por “Tudo em Todo o Lado ao Mesmo Tempo”
  • Sarah Polley, por “Women Talking”
  • Halina Reijn, por “Bodies Bodies Bodies”

 

MELHOR PRIMEIRO FILME

  • Charlotte Wells, por “Aftersun”
  • John Patton Ford, por “Emily the Criminal”
  • Elegance Bratton, por “The Inspection”
  • Antoneta Alamat Kusijanović, por “Murina”
  • Jamie Dack, por “Palm Trees and Power Lines”

 

MELHOR ARGUMENTO

  • Kogonada, por “Depois de Yang”
  • Lena Dunham, por “Catherine Called Birdy”
  • Daniel Kwan e Daniel Scheinert, por “Tudo em Todo o Lado ao Mesmo Tempo”
  • Todd Field, por “TÁR”
  • Sarah Polley e Miriam Toews, por “Women Talking”

 

MELHOR PRIMEIRO ARGUMENTO

  • Sarah DeLappe, por “Bodies Bodies Bodies”
  • K.D. Dávila, por “Emergency”
  • John Patton Ford, por “Emily the Criminal”
  • Joel Kim Booster, por “Fire Island”
  • Jamie Dack e Audrey Findlay, por “Palm Trees and Power Lines”

 

MELHOR PERFORMANCE PRINCIPAL

  • Cate Blanchett, “TÁR”
  • Dale Dickey, “A Love Song”
  • Mia Goth, “Pearl”
  • Regina Hall, “Honk for Jesus, Save Your Soul”
  • Paul Mescal, “Aftersun”
  • Aubrey Plaza, “Emily the Criminal”
  • Jeremy Pope, “The Inspection”
  • Taylor Russell, “Bones and All”
  • Andrea Riseborough, “To Leslie”
  • Michelle Yeoh, “Tudo em Todo o Lado ao Mesmo Tempo”

 

MELHOR PERFORMANCE SECUNDÁRIA

  • Jamie Lee Curtis, “Tudo em Todo o Lado ao Mesmo Tempo”
  • Brian Tyree Henry, “Causeway”
  • Nina Hoss, “TÁR”
  • Brian d’Arcy James, “The Cathedral”
  • Ke Huy Quan, “Tudo em Todo o Lado ao Mesmo Tempo”
  • Trevante Rhodes, “Bruiser”
  • Theo Rossi, “Emily the Criminal”
  • Mark Rylance, “Bones and All”
  • Jonathan Tucker, “Palm Trees and Power Lines”
  • Gabrielle Union, “The Inspection”

 

MELHOR PERFORMANCE REVELAÇÃO

  • Frankie Corio, “Aftersun”
  • Gracija Filipović, “Murina”
  • Stephanie Hsu, “Tudo em Todo o Lado ao Mesmo Tempo”
  • Lily McInerny, “Palm Trees and Power Lines”
  • Daniel Zolghadri, “Funny Pages”

 

MELHOR FOTOGRAFIA

  • Gregory Oke, por “Aftersun”
  • Hélène Louvart, por “Murina”
  • Anisia Uzeyman, por “Neptune Frost”
  • Eliot Rockett, por “Pearl”
  • Florian Hoffmeister, por “TÁR”

 

MELHOR MONTAGEM

  • “Aftersun”
  • “The Cathedral”
  • “Tudo em Todo o Lado ao Mesmo Tempo”
  • “Marcel the Shell with Shoes On”
  • “TÁR”

 

MELHOR FILME INTERNACIONAL

  • Marie Kreutzer, por “Corsage”
  • Saim Sadiq, por “Joyland”
  • Martika Ramirez Escobar, por “Leonor Will Never Die”
  • “Return to Soul”
  • Alice Diop, por “Saint Omer”

 

ROBERT ALTMAN AWARD

  • “Women Talking”

 

JOHN CASSAVETES AWARD (prémio para o melhor filme abaixo dos 500,000$)

  • “The African Desperate”
  • “A Love Song”
  • “The Cathedral”
  • “Holy Emy”
  • “Something in the Dirt”

 

MELHOR DOCUMENTÁRIO

  • “A House Made of Splinters”
  • “All That Breathes”
  • “All the Beauty and the Bloodshed”
  • “Midwives”
  • “Riotsville USA”
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